Pages

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Versos ao acaso, afinal esse acaso é cheio de versos...

Ato I
E eis que surge, como um vento, tornado
me levando a muitos “ontens”, calado
sinto-me triste, alegre, esperançoso
seria pedir demais, um momento prazeroso ?

Não, não é isso, fujo de um futuro momento
acalentado no silêncio, busco, tormento ?
Não, não é isso, busco algo na sorte.
Mas se ela não existe, jogo com a morte ?

Oh dádiva de serafim, eis que ela surge,
Anjo, deusa, bela ? O coração ruge
tal qual um leão, ou lobo solitário.
Seria esse o momento ? Um questionário.

Devo fazer para quem sabe, amar ?
Devo aprender, quem sabe, esperar ?
Vôo como a águia, esperando agir ?
Ou um engodo, espelho, me refletir ?

Há tanto o que pensar, fazer, pensar.
Mas o que fazer ? Se não posso disfarçar.
Algo aqui dentro, disso eu sei.
Algo como nunca, algo não falei.

Ato II
Nesse momento me vejo, cercado.
Sim eu anseio, mesmo deitado
perante ao “aqui dentro”, sufocado.
Ás vezes me sinto, quase, desesperado.

E eis que a casa torna, aquele que vem distante.
Perante ele não há nada, é um senhor relevante.
Afinal não é sempre que o pensar prevalece,
é sem dúvida, o mais nobre, o que mais enobrece.

O riso se cala, diante certas frases elaboradas
e ele as domina, conhece todas, as tem dominadas.

Eis que ele volta,
bufão, arquiteto, não passes.
Aqui não há escolta
diz o Poeta Urbano das Mil Faces.


Ps: São coisas beeem antigas essas que estou postando. u.u

Um comentário:

  1. rimar "morte" com "sorte" é bonito hein!
    que tipo de poesia está sendo criado aqui?

    ResponderExcluir