O homem transpirava ansiedade, até para olhos menos atentos isso era mais do que óbvio, estava em sua terceira xícara de café sempre balbuciando:
-Devo falar, não, melhor não, hoje não, amanhã seria melhor, ou agora ? Mas ela não veio, isso, ela não virá hoje, mas porque ? Será que ... droga, vai ser hoje, tem que ser hoje, agora!
Ele se levanta ajeitando a gola de sua blusa, caminha com passos vacilantes até a moça que estava no caixa daquela cafeteria, ela ao vê-lo abre um sorriso automático.
- Jane eu preciso falar com você, não podemos mais ficar como estamos, isso me dói e eu sei que te machuca também, gostaria de agradecer nossos momentos juntos e dizer que te amo, mas precisamos parar de nos ver ...
Um silêncio surge naquele local, todos parecem parar o que estão fazendo e se viram em direção a garota que se ruboriza.
- Tony ...
- Não adianta nada, não há o que você possa falar para mudar as coisas, me desculpe.
- Bom Tony, vou tentar ser o mais cordial e gentil possível.
1º eu não me chamo Jane, meu nome é Maria, meus amigos me chamam de Mary, então você pode me chamar de Maria.
2º nunca tivemos nada e o máximo de assunto que tivemos nunca passou de “mais uma xícara de café” e “sim senhor”.
3º eu apenas sei o seu nome porque o senhor faz questão de gritá-lo sempre quando vem aqui.
4º gostaria que o senhor colocasse a cueca por baixo e não por cima da calça de vez em quando só para mudar um pouco.
5º e por fim, peço a gentileza de esperar mais alguns minutos que a polícia já irá levá-lo, deseja mais alguma coisa ?
- Ah, não, ou melhor gostaria de dizer algo.
- Sim ?
- Ronaldo ?
Eu sei essa foi péssima, mas estava cansado de matérias reflexivas. =PPP
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